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terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Largue a corda



LARGUE A(S) CORDA(S)

 

 Quero iniciar essa nossa reflexão contando uma história que recebi como sendo de autor desconhecido:

 

Esta é a história de um alpinista que sempre buscava superar mais e mais desafios. Ele resolveu, depois de muitos anos de preparação, escalar o Aconcágua. Mas ele queria a glória somente para ele, e resolveu escalar sozinho sem nenhum companheiro, o que seria natural no caso de uma escalada dessa dificuldade.

 

Ele começou a subir e foi ficando cada vez mais tarde. Ele não havia se preparado para acampar e resolveu seguir a escalada, decidido a atingir o topo. Escureceu, e a noite caiu como um breu nas alturas da montanha, e não era possível mais enxergar um palmo à frente do nariz, não se via absolutamente nada. Tudo era escuridão, zero de visibilidade, não havia lua e as estrelas estavam cobertas pelas nuvens.

 

Subindo por uma “parede”, estando a apenas 100 metros do topo, ele escorregou e caiu… Caía a uma velocidade vertiginosa, somente conseguia ver as manchas que passavam cada vez mais rápidas na mesma escuridão, e sentia a terrível sensação de ser sugado pela força da gravidade. Ele continuava caindo e, nesses angustiantes momentos, passaram por sua mente todos os momentos felizes e tristes que ele já havia vivido em sua vida. De repente ele sentiu um puxão forte que quase o partiu pela metade … shack! Como todo alpinista experimentado, havia cravado estacas de segurança com grampos a uma corda comprida que fixou em sua cintura.

 

Nesses momentos de silêncio, suspenso pelos ares na completa escuridão, não sobrou para ele nada alem do que gritar: “Oh, meu Deus! Me ajude!”

 

De repente uma voz grave e profunda vinda do céu respondeu: “O que você quer de mim, meu filho?”

 

“Me salve, meu Deus, por favor!”

 

“Você realmente acredita que eu possa te salvar?”

 

“Eu tenho certeza, meu Deus.”

 

“Então corte a corda que te mantém pendurado…”

 

Houve um momento de silêncio e reflexão. O homem se agarrou mais ainda a corda e refletiu que se fizesse isso morreria…

 

Conta o pessoal de resgate que ao outro dia encontrou um alpinista congelado, morto, agarrado com força com as suas duas mãos a uma corda… os tão somente dois metros de um lugar firme na montanha.

 

Essa história eu não sei se é verídica, mas ela ilustra bem o fato de que todos nós, seres humanos, que um dia sofremos a queda no pecado e o consequente afastamento de Deus, estamos, depois do advento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, a uma pouca “distância” de sermos salvos. Precisamos apenas, arrependidos, crermos em Jesus, nos rendermos a ele reconhecendo-o como nosso Salvador e Senhor.

 

Em João 3.16-18 lemos que Deus nos ama muito, e porque ele nos ama muito enviou Seu Filho Unigênito, Jesus, para que, em crendo nele sejamos salvos. Lemos que Deus enviou Seu Filho não para condenar, mas para salvar. Lemos que quem crê nele não é condenado. Mas lemos também que quem nele não crê já está em estado de condenação por não crer no nome do Unigênito Filho de Deus.

 

Em João 6, no final do capítulo, depois de alguns acontecimentos, diante de uma pergunta de Jesus a seus discípulos, sobre se eles queriam deixar de segui-lo, Pedro, com muita convicção responde: “Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna. E nós temos crido e conhecido que tu és o Cristo, o Filho do Deus vivente”. Pedro nos transmite por essas palavras a lição de que se quisermos ser salvos precisamos estar e permanecer unidos a Jesus. E o mesmo Pedro vai dizer depois, em Atos 4.12, se referindo novamente a Jesus, que “em nenhum outro há salvação porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos”.

 

O escritor aos hebreus, no capítulo 1 de sua epístola, fala sobre nosso Senhor Jesus Cristo; fala sobre a superioridade de Jesus; e a conclusão a que ele chega, e expressa no capítulo 2, é que devido ao fato de ser Cristo quem é nós devemos atentar com mais diligência para o evangelho, porque, como vamos escapar da condenação se não atentarmos para essa tão grande salvação que Cristo veio nos trazer? Como vamos escapar se não dermos o nosso passo de fé em direção a Cristo? Como vamos escapar se não “soltarmos “a corda”, ou “as cordas” nas quais estamos segurados e não nos rendermos completamente ao Senhor Jesus? O Senhor Jesus é o único “solo firme” no qual podemos estar salvos.

 

Meu querido amigo: quais são as cordas que estão lhe prendendo?

 

Jesus contou certa vez a história de um jovem cujas cordas que lhe seguravam eram as riquezas – no trono do coração do jovem reinava um rei chamado “bens materiais” e ele não estava disposto a depô-lo para entregar o trono de seu coração a Jesus. O problema não estava em a riqueza, os bens materiais, fazerem parte de seu contexto de vida; o problema estava no fato de que isso era o “rei” de sua vida, isso ocupava o trono de seu coração.

 

Há muita gente no mundo em cujo coração reina um rei chamado “poder” – o poder é tudo para eles e eles estão dispostos a tudo por ele.

 

Há outros governados pela fama, pelo sucesso, pelos prazeres... e por aí vai.

 

Muitas dessas coisas não são más em si mesmas, mas elas se tornam más quando nos prendem, quando nos dominam, quando nos impedem de dar um passo de fé em direção àquele único que pode salvar as nossas almas: Jesus!

 

Quais são as “cordas” que lhe prendem?

 

Solte-as!

 

Se você quiser encontrar um solo firme sobre o qual possa estar seguro aqui e na eternidade, então solte essas “cordas”, sejam quais forem, e “caia” nos braços de Jesus, “vá correndo” para os braços de Jesus! Ele é o único que pode lhe salvar!

 

Na graça,

 

Pr. Walmir Vigo Gonçalves

prwalmir@hotmail.com

www.igrejabatistanoparqueimperatriz.blogspot.com

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www.pibfoz.com.br

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